quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nasa Detalha Missão que Pretende ‘Tocar’ o Sol com a ''Sonda Parker Solar Probe''

A Nasa divulgou no início da tarde desta quarta-feira mais detalhes da missão Solar Probe Plus, com a qual pretende ‘tocar’ o Sol. Com lançamento previsto para meados do ano que vem, a sonda — agora rebatizada Parker Solar Probe em homenagem a Eugene Parker, professor emérito da Universidade de Chicago que previu a existência do vento solar, o constante fluxo de partículas em alta velocidade emitido por nossa estrela - deverá chegar a apenas cerca de 6 milhões de quilômetros do Sol para estudar sua atmosfera e ajudar a responder questões de décadas sobre seu funcionamento.

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— A Nasa nunca havia batizado uma nave com o nome de um pesquisador vivo, mas isto muda hoje com a renomeação da Solar Probe Plus como Parker Solar Probe poucos dias antes de seu nonagésimo aniversário - destacou Thomas Zurbuchen, chefe da Divisão de MIssões Científicas da Nasa, no anúncio feito na Universidade de Chicago em evento em homenagem ao cientista.

Para aguentar o calor escorchante e a intensa radiação nas proximidades do Sol, 500 vezes mais fortes do que a experimentada por naves na órbita de nosso planeta, a Parker Solar Probe será equipada com escudo térmico e blindagem inéditas na História da exploração espacial. Fabricado com compostos de carbono e com aproximadamente 11,5 centímetros de espessura, o escudo será capaz de resistir a temperaturas de cerca de 1,4 mil graus Celsius enquanto mantém os instrumentos da sonda funcionais em temperatura ambiente.

— O escudo não só terá que aguentar estas altas temperaturas como resistir às órbitas, com uma variação de quente, frio, quente, frio — destacou Nicola Fox, cientista de projeto da missão junto ao Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, que lidera o processo de construção e será rsponsável pela operação da sonda.

Ao longo de sete anos após seu lançamento, a Parker Solar Probe fará sete sobrevoos por Vênus para gradualmente diminuir sua distância do Sol nos seus chamados periélios, o ponto de maior aproximação de nossa estrela na sua órbita. A missão prevê um total de 24 órbitas da sonda em torno do Sol, pelo qual passará a velocidades de cerca de 720 mil km/h nestas maiores aproximações.

— Vamos entrar direto na corona (a "atmosfera externa" do Sol), pois só depois de irmos lá e "tocarmos" o Sol poderemos responder questões antigas como porquê a corona é mais quente que a superfície do Sol e que processos nesta região energizam partículas para lançá-las em alta velocidade pelo espaço — acrescentou Nicola.

Segundo a cientista, apesar de uma sonda para estudar de perto o Sol estar no topo das listas de projetos tanto da Nasa como da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF) há anos e fosse um desejo dos pesquisadores desde as previsões de Parker feitas seis décadas atrás, ela demorou 50 anos para sair do papel porque os materiais necessários para construí-la de forma a resistir o ambiente extremo das cercanias do Sol "simplesmente não existiam".

— Com a Parker Solar Probe também teremos informações para melhor prever o clima espacial que pode afetar a vida em nosso planeta — concluiu Nicola.
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                                             Fonte:Roberto Duarte rocha


                                            Fonte:Roberto Duarte rocha

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